sábado, 13 de outubro de 2012

Educação Infantil.


Educação e amor : uma perspectiva educacional para os novos pioneiros (Robert T. Ocker)


Estamos atingindo um momento crucial de mudanças de paradigmas  em termos de educação infantil. A maior parte das pessoas concorda que a questão de como educar e criar as crianças é uma das mais significativas preocupações no mundo de hoje. A educação exige um nova visão para as crianças do século vinte e um: que ela transmita esperança e inspiração. Esta nova maneira de ver a educação parte dos sonhos das próprias crianças. Para estabelecer um estilo de pedagogia que sirva às necessidades. da humanidade do novo milênio, é preciso compreender profundamente diversos aspectos da vida humana, principalmente das crianças que estão vindo ao mundo neste momento. É um esforço necessário e nosso futuro depende disso.
Os educadores têm de admitir que, do mesmo modo que exigimos a transformação da atual estrutura social, é necessária, também, uma modificação educacional. E essa mudança depende de todos nós. É preciso observar a natureza humana sob um ângulo diferente para estabelecer um sistema de ensino eficaz. Temos de ser capazes de dar aos nossos filhos e alunos o dom da disciplina interior e da paz.
Devemos observar com mais atenção o comportamento e a essência de nossas crianças durante seu crescimento para permitir que se desenvolvam como seres humanos completos. Elas podem e devem escolher por si mesmas a melhor maneira de fazer isso.
Os educadores do século vinte e um devem aprender a guiar e a orientar seus alunos para que obtenham equilíbrio,disciplina,responsabilidade e consciência.
Portanto, precisamos nos tornar pioneiros do paradigma, revisando e reconsiderando nossos próprios conceitos com relação ao propósito, sentido e função da educação. Devemos ensinar as crianças como pensar e não o que pensar. Nosso papel não é transmitir conhecimento, mas sim sabedoria, que é aplicação prática do conteúdo absorvido. Ao oferecer conhecimento às crianças, estamos dizendo a elas o que pensar , o que saber e em que devem acreditar.
Mas quando damos a elas sabedoria, não indicamos o que devem saber, mas sim como chegar á sua própria verdade. É claro que não há como ignorar o conhecimento ao se ensinar a sabedoria, pois sem ele não se pode chegar a lugar algum. Ele deve ser transmitidos de uma geração para a outra, mas devemos deixar que as crianças o descubram por si mesmas! Vejo um sistema educacional baseado no desenvolvimento de habilidades e não de memória. As crianças são nossos guias e precisam de liberdade para descobrir e criar sua própria verdade. O pensamento crítico, a solução de problemas , a imaginação,a honestidade e a responsabilidade serão a base da educação das crianças do século vinte e um.
Minha visão do futuro da educação baseia-se no amor incondicional. Ele é a essência do novo ser humano. Nós, educadores, temos de nos unir de corpo e alma para fazer das crianças de hoje os adultos de amanhã. Uma educação mais realista e verdadeira envolve o desenvolvimento do corpo, da alma e do espírito para que este seja livre e independente e que viva de maneira completa. Prestaremos um grande serviço à humanidade se nos tornarmos os pioneiros da nova era. O sistema educacional deve ser revisto paro o bem da humanidade. Se unirmos educação e amor, todos serão beneficiados.
A Espera do resultado do Selo Unicef



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Esta é Vera,ela é responsável por acompanhar os Fóruns de realização do desenvolvimento das ações proposta pelo UNICEF em cada município inscrito no Piauí e Ceará.Estamos esperando confiantes de que nossa querida Piripiri seja mais uma vez contemplada com o Selo que define o município como um lugar bom pra se viver.Responsabilidade com as crianças desde a gestação, na garantia do pré natal da mãe até educação escolar futura de que as as mesmas precisam,são alguma das garantias firmadas na parceria município e UNICEF.

segunda-feira, 23 de abril de 2012


Ensinar e Aprender…
Madalena Freire em "O sentido dramático da aprendizagem", capítulo do livro A paixão de Aprender, escreve:

"O educador educa a dor da falta, cognitiva e afetiva, para a construção do prazer. É da falta que nasce o desejo. Educa a aflição da tensão da angústia de desejar. Educa a fome de desejo. Um dos sintomas de estar vivo é a nossa capacidade de desejar e de nos apaixonar, amar e odiar, destruir e constuir. Somos movidos pelo desejo de crescer, de aprender, e nós, educadores, também de ensinar. Instrumental importante na vida do ensinar do educador é o ver (observação), o escutar e o falar. Assim como, para estar vivo, não basta o coração batendo, para ver não basta estar de olhos abertos. Observar, olhar o outro e a si próprio, significa estar atento, buscando o significado do desejo, acompanhar o ritmo do outro buscando sintonia com este. A observação faz parte da aprendizagem do olhar, que é uma ação altamente movimentada e reflexiva. Ver é buscar, tentar compreender, ler desejos. Através do seu olhar, o educador também lança seus desejos para o outro. Para escutar, não basta, também, só ter ouvidos. Escutar envolve receber o ponto de vista do outro (diferente ou similar ao nosso), abrir-se para o entendimento de sua hipótese, identificar-se com sua hipótese, para a compreensão de seu desejo. Para falar, não basta ter boca, é necessário ter um desejo para comunicar, pois todo desejo pede, busca comunicação com o outro. Também, "todo o desejo é o desejo do outro". É o outro que me impele a desejar… 
        É na fala do educador, no ensinar (intervir, devolver, encaminhar), expressão do seu desejo, casado com o desejo que foi lido, compreendido pelo educando, que ele tece o seu ensinar. Ensinar e aprender são movidos pelo desejo e pela paixão."

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sabedoria da psicanálise: "freqüentemente a gente aprende a gostar de queijo através do amor pela namorada que gosta de queijo..."Esse Rubem,é demais!!!